Saudações juventude. Venho hoje partilhar um episódio que ocorreu há uns dias atrás. Estava eu no café/pastelaria "TROMPETE", juntamente com os meus pais e preparava-me para tomar o pequeno almoço. Pois bem, eis que me encontrava em Castro Daire, cidade do distrito de Viseu, e aí ainda se respeita a tradição. A tradição de que vos falo é de apontar num papel o pedido realizado pelo cliente (na China, já se desenvolveram super-empregados que conseguem memorizar 36 pedidos, como podemos observar nos restaurantes chineses). Ora o problema desta tradição é que revela a nossa escrita e neste caso, os problemas dela. Eis a primeira parte do papel escrito por uma senhora muito simpática:
Nada de especial: Café II(simbolizando os dois cafés pedidos) e não, um deles não era com natas: era um pastel de nata. Mas até perdoo, visto que é para poupar tempo. Passemos ao seguinte:
Ok, aqui já é algo incomodativo: "CROISSA" não dá com nada. Eu entendo que a senhora possa não gostar de estrangeirismos, mas uma vez que não pôs o assento (partindo do pressuposto que a palavra existe), só tinha que escrever em françês: CROISSANT. E por fim:
EPÁ,eu tolerei a NATA, tolerei o CROISSA, mas um UCAL PORNO??!?!?!?!?!?!?
Assim não dá. Nunca nada me soube tão mal. Senti vergonha em beber aquele delicioso leite achocolatado. A minha face ficava encarnada de tamanha vergonha. Depois percebi o porquê de um sorriso tão rasgado seguido de "BOM APETITE". Se fosse um convite sexual, ela veio tocar na "Trompete" errada, pelo que nunca mais lá volto.
PS: Dona Albertina se estiver a ler, eu passo por aí no Natal...
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